O robô-doutor representa avanço em diferentes aspectos. A nova modalidade cirúrgica diminui o tempo de internação de sete a 14 dias para dois dias, segundo o cirurgião de cabeça e pescoço do Inca, Ullyanov Toscano, que complementa: “Outro benefício é que os pacientes tratados pela cirurgia robótica podem evitar o tratamento com radioterapia e quimioterapia”.
Hastes e pinças realizam movimentos minuciosos e rotações em 360º na retirada de tumores malignos. O equipamento também tem um console, onde o médico fica a 3 metros do paciente, além de uma microcâmera, que gera imagens em 3D.
“O médico no console controla os braços robóticos através de dois joysticks, esses transmitem com precisão os comandos do cirurgião. Por outro lado, ele tem uma visão magnificada por um poderoso sistema óptico”, explica o especialista.
Até agora, nove pacientes da clínica de cabeça e pescoço do instituto da Praça da Cruz Vermelha já foram operados com ajuda do robô, que também será utilizado em cirurgias de câncer ginecológico, de próstata e abdômen. “A clínica de ginecologia já está em treinamento”, revela Toscano.
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